Um movimento popular ganha força em uma das cidades mais icônicas da Europa para evitar sua participação como sede na próxima Copa do Mundo. Moradores e autoridades locais argumentam que o megaevento pode agravar os já críticos problemas de turismo em massa que afetam a região.
Os motivos da revolta
A campanha “Não ao Mundial em Nossa Cidade” alega que:
- A infraestrutura local não suportaria o fluxo adicional de visitantes
- O custo de vida, já elevado, poderia disparar ainda mais
- A identidade cultural do local estaria em risco com a massificação turística
Impactos temidos pela comunidade
Estudos apresentados pelos opositores projetam:
- Aumento de até 300% nos preços de hospedagem durante o evento
- Sobrecarga nos sistemas de transporte e serviços públicos
- Risco de danos irreparáveis ao patrimônio histórico local
Posição da FIFA
Até o momento, o órgão máximo do futebol:
- Mantém a cidade na lista preliminar de sedes
- Afirma estar aberto ao diálogo com as comunidades locais
- Destaca os benefícios econômicos que o torneio poderia trazer
Cenário político
A controvérsia divide opiniões:
- O prefeito local se declara “sensível às preocupações dos moradores”
- O governo nacional pressiona pela manutenção como sede
- Organizações civis ameaçam protestos caso a FIFA insista na inclusão
Contexto internacional
Este caso reflete uma tendência global:
- Barcelona e Amsterdã já implementaram medidas contra o turismo excessivo
- Veneza passou a cobrar taxa de entrada para visitantes
- Dubrovnik limitou o número de cruzeiros
Próximos passos
Os organizadores do movimento prometem:
- Coletar assinaturas para um abaixo-assinado oficial
- Levar o caso ao parlamento nacional
- Buscar apoio de outras cidades-sede preocupadas com impactos similares
Enquanto isso, a FIFA tem até 2025 para confirmar a lista final de cidades que receberão jogos do torneio.